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Restaurante Maní

Semana passada fui ao restaurante Maní, dos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo.

Um ambiente simples, bastante agradável que serve pratos com influências da Itália, do Mediterrâneo e do Brasil, claro.

Tirando o guardanapo e o jogo americano de papel, não tenho nada do que reclamar, pelo contrário – Ao Maní só reservo elogios.

Comida maravilhosa com atendimento impecável. Impecável mesmo. Há tempos que não vou a um restaurante com garçons tão atenciosos e tão bem preparados (não só conheciam os ingredientes de cada prato como também a preparação deles).

O couvert simples (R$13 por pessoa) agradou. Trazia lascas de polvilho, pães de mandioquinha e um pão que vinha com algum tipo de castanha, servidos com manteiga, queijo feta com pimenta rosa e coalhada seca.

Pulamos a entrada para exagerarmos nos vários pratos principais que pedimos. Pratos gentilmente porcionados, na cozinha, para que pudéssemos experimentar o máximo possível do restaurante.

 Comecei com um risoto de beterraba, com pupunha, coalhada seca e azeite de trufas brancas (R$45). Prato com “personalidade forte” por causa da beterraba, com acidez e sabor bem interessante.

Então passei pelo Capelinni com mix de cogumelos ao perfume de limão siciliano e azeite de trufas (R$43). Maravilhoso, aromático e extremamente equilibrado. Provavelmente foi o prato que mais gostei do dia.

Em seguida recebi o Bobó do Maní, montagem com camarões grelhados sobre purê de mandioquinha e leite de coco ao molho de cogumelos (R$55). Prato que achei tão excelente quanto o capelinni.

Fui então para o Peixe do dia, um robalo, a baixa temperatura no tucupí (molho amarelo extraído de uma mandioca brava) com banana da terra e migalhas do Maní (R$60). Sensacional receita com rica mistura de elementos brasileiros e um aroma defumado, que deixou o peixe leve e ainda mais saboroso. 

E para fechar a degustação, encerrei com um Rosbife em crosta de Lapsang Souchong (um chá chinês), acompanhado por uma salada morna de batata e cenoura coberta por ovo ralado (R$61). Delicioso mas se tivesse que eliminar um prato (dentre os que eu experimentei), eliminaria este.

Para sobremesa fui mais tradicional e pedi o creme brûlée que tanto amo (R$18), que estava uma delícia. Ao contrário da maioria dos cremes, ele foi servido em um recipiente chato então o creme era “espalhado” e com mais crosta de açúcar por cima. Excelente!

Mas claro, mesmo sendo feio, não resisti e cutuquei a espuma de nutella com sorvete de gengibre e calda de mexerica (R$18)

E o Café Padoca (R$17), combinação de creme de leite, sorvete de doce de leite, gelatina de café e lascas de pão com manteiga.

E sim! Como eu mencionei no twitter, foi o restaurante que mais gostei de ter ido nos últimos tempos.

E um viva para os 3kgs que devo ter engordado depois de ter comido tudo isso. Rá!

R. Joaquim Antunes, 210 – São Paulo – SP – Tel. 3085 4148

🙂 Eli